Escrito por: Rzeus Nikolaidis em 2015-12-23 00:00:00

Crônica Celestial: Salve Mitra.

                                
Introdução: em várias culturas ancestrais à volta do globo, o solstício de inverno era festejado com comemorações que deram origem a vários costumes hoje relacionados com o Natal das religiões pagãs. O solstício de inverno, o menor dia do ano, a partir de quando a duração do dia começa a crescer, simbolizava o início da vitória da luz sobre a escuridão. Festas das mitologias persa e hindu reverenciavam as divindades de Mitra como um símbolo do "Sol Vencedor", marcada pelo soltício de inverno. A cultura do Império Romano incorporou a comemoração dessa divindade através do Sol Invictus. Com o enfraquecimento das religiões pagãs, a data em que se comemoravam as festas do "Sol Vencedor" passaram a referenciar o Natal, numa apropriação destinada a incorporar as festividades de inúmeras comunidades recém convertidas ao cristianismo. Fonte: Wikipedia

Após o Baile de Máscaras, Niko se retirou para o hotel, e dormiu cerca de 48 horas. Nesse tempo, não sonhou, não ressonou, não se mexeu, e ficou num estado de torpor ou coma, como nunca tinha estado...

Quando acordou, teve um susto, ao perceber o tempo que ficara naquele estado de inconsciência, mas não sabia dizer o que tinha acontecido. Até que olhou o calendário e viu que era 22 de dezembro, data prevista para o solstício de verão daquele ano...Segundo lembrava, esse era o dia mais longo do ano e, para os antigos, significava a "vitória da luz sobre as trevas"...Será que o fato dele ser um Kage, e usar as trevas da umbra constantemente, o afetavam dessa forma? Tinha que descobrir...

Mas, antes, tinha que dar sinal de vida no jornal, e também entrar em contato com o policial Andrews, que também estava muito estranho durante o baile. A segunda hipótese para seu "coma de 48 horas" poderia estar naquele baile estranho mas, para isso, ele teria que falar com o policial...

Ligou duas vezes para ele, depois de ligar para o jornal. Na segunda vez, conseguiu falar com o dito cujo, e pediu para ele ir até o jornal, onde ele estaria...E Andrews chegou logo, dessa vez à paisana, e no volante de um Bugati branco. Niko até estranhou isso, pois de onde ele tirava dinheiro para ter um carrão daquele? O faro de repórter tilintava...

A conversa entre eles também foi meio estranha, pois Andrews o interrogava, como se estranhasse seu sumiçu e não acreditasse nas justificativas de Niko. Mas ele mesmo também não estava sendo convicente, sobre suas ações na fábrica e depois no baile...

A conversa estava travada, e Niko não estava gostando disso. Tanto, que resolveu que não iria com o policial de volta à fábrica. Ele parecia decidido a descobrir algo por lá, nem que passasse por cima de alguma lei, mas não era esse o tipo de imprensa que Niko fazia, então o Kage decidiu não acompanhar essa fase.

Mas, para que ele não achasse ruim, e o repórter não perdesse sua fonte de informações e companheiro de aventuras, deu a ideia de continuar a pesquisa no jornal. O policial também parecia ter caído em si e, talvez, para não criar um mal estar, deu uma lista de sites para que Niko pudesse usar, em sua pesquisa.

Desta forma, ambos tentaram minimizar a situação que havia surgido, mas Niko sentia que algo acontecera ou mudara ali, e teria que mudar um pouco a sua forma de conduta. Isto, e o fato de que ele tinha que tentar entrar em contato com o Éden, a fim de saber mais sobre a questão da "luz maior e trevas menores" e se isso afetava, de alguma forma, os Kage e seus poderes.

No Éden, ao menos, isso nunca acontecera. Mas também nunca ele estivera tanto tempo longe do Éden, antes...

Crônica de Rzeus Nikolaidis - Celestial

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