Escrito por: Rzeus Nikolaidis em 2016-01-11 00:00:00

Crônica Celestial: Volta Aromatizada.

      
Depois de passar alguns dias no Éden, ler muito e rever alguns amigos, Niko estava de volta. Não achara respostas para suas questões (o "apagão" de 48 horas), mas desconfiava de algo quen ouvir por lá: estavam no hemisfério Norte e, pela primeira vez, ele viera para a Terra.  E, no dia do Solstício, algo deve ter acontecido com sua tatuagem Sak Yant (uma longa história), resultando no "apagão".

De qualquer forma, ele estava de volta, e teria que descobrir mais sobre a tatuagem, e sobre tudo que lhe poderia acontecer. Afinal de contas, não poderia se dar o luxo de sofrer um daqueles "apagões" diante de uma ameaça. E se tivese que enfrentar o "sugador de sangue assassino"? Definitivamente, aquilo não era uma boa coisa...

Mas agora, deveria voltar às atividades normais, trabalhar muito nas reportagens do DSB Time News (que aprendera a gostar) e, também, a identidade do (s) assassino (s) que andava (m) drenando sangue na cidade, aterrorizando a população...

No meio do caminho, viu a farmácia do Sr. Hank e da Sra. Bru, e resolveu entrar, pois bem poderia preparar uma Água da Flórida. Gostava do perfume que ela exalava, pois ajudava a espantar o mal e o auxiliava, quando queria meditar.

Abriu a porta e entrou, percebendo que aquela farmácia lembrava as boticas antigas, cheias de frascos, parecendo quase um laboratório de alquimista...E, quando viu o Sr. Hank, logo o cumprimentou, e disse a que vinha:

" - Preciso de essência de flor de laranjeira, jasmim, lavanda, canela, almíscar, cravo e bergamota. Também pode ser outra essência cítrica, se o Sr. não tiver a bergamota...Quero fazr um pouco de Água da Flórida..."

Enquanto o atendia, o Sr. Hank foi explicando que existia o produto pronto, e que um borrifador ajudaria. Niko percebeu que ele tinha certos conhecimentos orientais, e ele lhe explicou que viajara para o Himalaia e Japão, e Niko disse conhecer mais a China e a Tailândia.

Ele ficou feliz em poder dividir algumas ideias, sem correr o risco de revelar sua verdadeira natureza, e mais ainda quando sentiu que o farmacêutico parecia querer conversar mais, num outro momento. Quem sabe, poderia conversar mais com ele, que parecia ser um homem sábio, e não queria saber tanto dele, como o policial, por exemplo.

Assim, se despediram, e Niko seguiu para o hotel, onde faria sua meditação, aromatizada com Água de Flórida. Depois iria para o jornal, voltar para a tiva, pois tinha muito para fazer...

Crônica de Rzeus Nikolaidis

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