Escrito por: Nattan Leckrone em 2015-11-09 00:00:00
Crônica Vampiros Camarilla: Vamos bater um papo??
Me levanto e vou até o criado mudo pegar meu diário... Diário? Desde quando você tem um diário? Você deve estar ficando maluco, fala comigo, ou melhor, com você mesmo. Ahhh é, desculpa. Bom então vamos começar logo com isso.
Eu ainda estava muito assustado com o tal Vampiro de Los Angeles, só tive tempo de tirar a jaqueta cheia de sangue e embarcar para o que seria a minha nova casa, Silent Shadows. Mas na memória aquela cena ainda me perturbava, eu virei uma besta, como se chama mesmo... ahh sim.. frenesi.
Chegando no lugar que alguém me escolheu, não sei o que lá ... opa perai isso é trecho de música; volta pra cá Nattan e continua contando sua história. Cheguei até Silent Shadows e no caminho o taxista estava comentando sobre a tal notícia que estava jornal; E você não leu por que? Não tava afim, mas o taxista leu em voz alta:
"A Insidioustech prepara-se para mais uma nova instalação. Devido aos fatos recentes e a nova descoberta da espécie Vampírica, a multinacional decide facilitar a vida de humanos e lançar no mercado um novo produto, visando manter a sociedade unida e a integração desses seres, sangue sintético, bebida a base de sangue humano destinado a alimentação dos novos integrantes, ainda sem nome comercial, porém já com sua sede definida em Silent Shadow a capital dos Vampiros." DSB Time News
Mas que maravilha pensei comigo mesmo, poderia ficar tranquilo quanto a minha mais nova forma de alimentação e não iria precisar quebrar o meu código de conduta, ou melhor, será? Desci do taxi e pude observar que a cidade era bem arrumadinha; arrumadinha? Ai meu Senhor... Nattan para de querer ser normal, foca!
Desci do taxi e só queria achar um local para tomar um belo banho, tirar aquele cheiro de morte do meu corpo e ir até a porra da fábrica ver o que é que rolava por ali. Mas veja lá, uma moça nanica com uma mala super fashion rosa, maior que ela diga-se de passagem e por falar em passagem vou segui-la, preciso achar um hotel.
Pobre menina, deve ter achado que eu era um estuprador ou quem sabe um maníaco? Hmm maníaco é legal, mas espera: Hey menina, volte aqui eu não mordo (mentirinha), só preciso achar um hotel. A jovem aponta a placa para mim, e eu sem agradecer... Mas que porra é essa Nattan? Você não se reconhece mais? Trate de ser educado e gentil com a jovem! Tá bom, posso antes só aprontar mais uma? Tá... pode.
Sai correndo como se não houvesse amanhã, me atirei na frente da recepcionista do hotel e pedi um quarto. Que feio Sr. Nattan, agora trate de ser legal, senão nunca mais converso com você. Me desculpa a indelicadeza, me chamo Nattan e estou por aqui a passeio e você ? Não sei se colou muito bem, mas ela me disse que se chamava Charo e que estava ali a passeio, duvido muito com uma mala daquele tamanho, era um lugar ideal pra matar alguém, ops carregar muitas roupas.
Mas gente, quem é que aborda alguém assim na filha de um hotel? Nattan que babaca que você se tornou. Nãããão, espera essa ação que está bacana. Deixa a conta do seu quarto que eu pago. Viu só, ela gostou disso e aceitou eu ser o gentleman que sempre fui.
Subi pro quarto, e como sempre essa vida de assassino maníaco psicopata me fez esquecer a porra do carregador do celular, teria que lembrar de pedir um, e que carai, roupas... eu precisava delas. Bom eu pergunto pra recepcionista faz tudo multi tarefas do hotel. Hora do banho, que hora mais feliz, agora é partir pra comprar ao menos alguma roupinha e ir lá pra tal fábrica e coisa e tal.
Comprei a bendita roupa, e carreguei na sacola a antiga. Não podia jogar ela em qualquer lugar, senão adeus mundo imortal; Nattan, mano do céu.. para de contar coisas inúteis e vai pra porra da fábrica logo que estou curioso. Tááá.
Então olha ai a fábrica, enorme, barulhenta com muita gente trabalhando a pleno fôlego. Se você imagina uma fábrica bem sucedida essa era uma delas. Ficava no Porto de Silent Shadows, um lugar que por si só já emitia um cheiro de maresia, fumaça, suor e outras coisas mais. E que porra era aquela? Seguranças por todos os lugares, realmente aquilo ali vale ouro; Tá bom e não chegou ninguém ali? Chegou porra, tô contando não acelera.
A jovem nanica apareceu por lá, com cara de curiosa, e eu mais do que prontamente já fui perto dela né... magina se não iria. Ela observava a fábrica junto comigo e tivemos praticamente os mesmos espantos; Ahh tá e agora você sabe o que são sentimentos... certinho Sr. Nattan, não sabe a tua história não? Putz é mesmo, eu tentei demonstrar que estava maravilhado com tudo aquilo, só que nesse meio tempo um segurança mandou que fossemos embora, também era de se esperar, 2 bocós parados ali de madrugada não era bom sinal.
A volta pro hotel foi tranquila, ela me contando da vida dela; Assim do nada? Não, não, eu perguntei algumas coisas e ela me contou tudo, resta saber se o tudo é quase nada ou quase tudo. Mas isso são cenas dos próximos capítulos. Não, não! Me conte o que ela disse, porra. Tá... Ela me contou que veio de Essex e que era uma escritora fantasma, mas que após seu divórcio traumático, teve que se mudar para cá, Silent Shadows e recomeçar do zero e que esperava conseguir publicar algo em seu nome, quem sabe ela não escreva sobre mim? Duvido muito, mas daria um bom livro, Sr. Psicopata.
Sem mais, celular carregando e eu dormindo. Tchau Nattan. Tchau!
Cronista:
- Nattan Leckrone
Participantes:
- Charo Dunner (Vampiro - Toreador)
- Nattan Leckrone (Vampiro - Malkavian)
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