Escrito por: Luana Tairov em 2015-11-10 00:00:00

Crônica Vampiros: AS MARGENS DAS SOMBRAS

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          Ela começa a caminhar pela cidade na mesma direção que o jovem havia sumido e aos poucos vai lembrando os fatos da noite anterior. Ela continua a caminhar, os passos apressados, rumo ao desconhecido, seguindo o jovem que estava sorrindo para ela na praça, parece que o rapaz vai tomando distancia, ele vira algumas esquinas e Ana continua a segui-lo, vira uma esquina, e vira duas esquinas. Nada no moço... Ela ouve a sirene de um carro de polícia, que passa com a velocidade a toda. Com cuidado ela para e se esconde atrás de uma árvore.  Escora-se e observa... Pensa que talvez fosse perigoso se misturar ali, onde haveria alguns ”meliantes”, fica de longe apenas observando os rostos.
          
          Ela continua parada atrás da árvore por um tempo, olhando a sua volta nota que logo a frente parece que tem um porto, e uma fabrica de alguma coisa que ela desconhece, por enquanto... Sua curiosidade aguça. O que será o descarregamento daqueles caminhões? Quem sabe algo que ela pudesse tirar proveito? Talvez tentar amizade com algum “meliante” não seria uma má ideia.

          Ana Laura resolve descer a rua, vai pelas margens das sombras, seu objetivo é chegar ao caminhão, ela vai tão devagar que tropeça em um pedregulho, não cai, mas desequilibra, passa despercebida e assim que chega ao lado do caminhão, olha para sua esquerda para ver se não vem ninguém e no alto da fabrica vê uma placa que diz "Insidioustech". Ela fica completamente hipnotizada pelo letreiro brilhante, o reflexo pode ser visto em seus olhos, ela perde todos os movimentos e sua atenção é apenas para a placa vermelha, estática ela permanece.

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          Aquela reação era nova para a moça, nunca um letreiro havia lhe chamado tanto a atenção, sem perceber sua distração, ela permanece ali, admirada, como se fosse uma novidade maravilhosa, até que adormece sentada ao lado da roda da carreta.

          ZzZZZzzzzzzzZZZZZzZZ...

          Ela acorda sendo esbofeteada e abanada por uma moça (Aninha Tamura). Ela abre os olhos e distraia a atenção do letreiro, olha assustada pra menina e faz uma careta, ela tenta falar, mas a voz não sai...  Fica apavorada ao pensar que a moça era um dos “meliantes” , com os olhos esbugalhados ela agradece a “ajuda”  e sai correndo , parece uma maluca, fugindo da menina que queria apenas ajuda-la.

 âž½Cronista: 
 Luana Tairov

âž½Participantes: 
aninhas Tamura
Outros.

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